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Brasil apresenta oficialmente Aliança Global contra Fome e Pobreza durante presidência do G20

Rio de Janeiro, 24 jul (Xinhua) -- O 🌝 Brasil apresentou nesta segunda-feira oficialmente a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será um dos principais legados 🌝 durante sua presidência rotativa do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a 🌝 União Africana.

Criação da Aliança

Em um evento no Rio de Janeiro que coincidiu com várias reuniões ministeriais do G20 esta semana, 🌝 o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, oficializou a iniciativa que, segundo ele, nasceu de uma "vontade política" e 🌝 de um "espírito de solidariedade" por parte dos membros do G20.

Objetivos da Aliança

"Será um dos principais resultados da presidência brasileira 🌝 do G20. Seu objetivo é dar novo impulso às iniciativas existentes, alinhando esforços nível nacional e internacional", afirmou Lula 🌝 seu discurso.

Participação e Documentos Aprovados

A Aliança será oficializada formalmente pelo G20 na Cúpula de Chefes de Estado, no Rio 🌝 de Janeiro, novembro, e está aberta a todos os países do mundo, bem como a organizações internacionais e bancos 🌝 de desenvolvimento que queiram aderir voluntariamente à iniciativa. Na reunião ministerial da Força-Tarefa que trabalhou na construção da Aliança, foram 🌝 aprovados quatro documentos:

• os termos de referência e governança da Aliança;
• os critérios de inclusão da cesta de políticas públicas que podem 🌝 ser replicadas pelos países;
• o modelo das declarações de compromisso que cada membro deve construir e subscrever;
• e o documento fundador da 🌝 Aliança Global: a declaração política "Unidos contra a Fome e a Pobreza".

G20 e a Frente Global

Lula afirmou que o G20 🌝 foi fundamental para "evitar o colapso" da economia internacional no contexto da crise econômica de 2008 e que agora, os 🌝 líderes mundiais reunidos no fórum têm a oportunidade de responder a outro desafio sistêmico: a fome e a pobreza extrema.

Estrutura 🌝 e Custos da Aliança

A Aliança será gerida por um secretariado sediado nas sedes da Organização das Nações Unidas para a 🌝 Alimentação e Agricultura (FAO) Roma e Brasília, e que metade dos custos será coberta pelo Brasil. Segundo Lula, outros 🌝 países já se ofereceram para contribuir. A estrutura será pequena, eficiente e provisória, composta por pessoal especializado. Funcionará até 2030, 🌝 quando será desativada.

Custos da Estrutura Administrativa

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que a estrutura administrativa da 🌝 iniciativa deverá custar entre 18 e 20 milhões de dólares até 2030. Desse valor, o Brasil pagará entre 9 e 🌝 10 milhões de dólares.

Apoio do Banco Mundial

Antes do evento, Lula teve um encontro com o presidente do Banco Mundial, o 🌝 indiano Ajay Banga. Na conversa, o dirigente da instituição financeira declarou apoio à Aliança e elogiou os conceitos e resultados 🌝 do Bolsa Família.